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Palácio Petit Trianon

22 DEZ às 18:30h

Abertura do II FIMA na Academia Brasileira de Letras

Endereço: Rua Presidente Wilson 203.
Centro - Rio de Janeiro

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Priscila Bomfim

pianista

Bruno de Sá

sopranista

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palestrante

Gustavo Rocha Peixoto

sobre o Petit Trianon

"O edifício onde funciona, desde 1923, a Academia Brasileira de Letras foi erguido como pavilhão da França na Exposição Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil. Foi projetado e construído pelos arquitetos franceses Gabriel Marmorat e Émile Louis Viret. Diferentemente da maioria dos pavilhões da exposição, os franceses a conceberam como construção permanente. 


Seu exterior replica o Petit-Trianon, que o rei Luís XV encomendou ao principal arquiteto francês do século XVIII, Ange-Jacques Gabriel. O exemplar francês é reputado como exemplar de perfeição arquitetônica - combinando a dignidade discreta com elegância de detalhamento e proporções harmoniosas. 


Antiga residência real, o Petit Trianon do parque de Versalhes ficou conhecido como residência da rainha Maria Antonieta, consorte de Luís XVI.
O interior do Petit Trianon da Academia Brasileira de Letras tem interior projetado por Marmorat e Viret, e guarda semelhança estilística com o francês, mais notáveis nos ambientes de acesso."

Gustavo Rocha Peixoto

Priscila Bomfim

pianista

Priscila Bomfim foi a primeira mulher e diretora musical a reger óperas da temporada oficial do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2021, regeu concertos com as Orquestra Petrobrás Sinfônica - OPES (RJ), Orquestra Sinfônica Brasileira - OSB (RJ), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA (RS), Academia de Ópera do Theatro São Pedro (SP) e o concerto de reinauguração do Teatro Copacabana Palace (RJ), além dos espetáculos Armida, Arianna a Naxos, Pierrot Lunaire (2021) e a ópera Carmen em concerto (2022) com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do RJ. 

Participou da fundação da Orquestra Sinfônica de Mulheres do Brasil e é regente da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca “Chiquinha Gonzaga”, grupo formado por alunas da rede pública do programa “Orquestra nas Escolas”. Foi uma das seis maestras escolhidas internacionalmente para participar da 4ª Residência do “Linda and Mitch Hart Institute” para Mulheres Regentes - The Dallas Opera (Texas/EUA), em 2018. 

Em 2022, tem na agenda a estreia de óperas inéditas dos compositores Mario Ferraro, Armando Lôbo, Arrigo Barnabé e Tim Rescala, o Concerto em celebração aos 100 anos de Renata Tebaldi com a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e a ópera/zarzuela O Barberillo de Lavapiés, no Theatro São Pedro, em São Paulo.

É pianista e maestra no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e graduou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro em Piano e Regência Orquestral. É Mestra em Performance em Piano, com um relevante trabalho publicado sobre Leitura à Primeira Vista. Priscila nasceu em Braga, Portugal, onde iniciou seus estudos musicais e venceu seu primeiro concurso de piano.

Bruno Sá

sopranista

Em 2015 estreou no papel principal como Sesto, em La clemenza di Tito, de Mozart, no Teatro São Pedro, em São Paulo: “… um triunfo… uma carreira internacional espera…” [concerto.com.br]. Na temporada 2016/17 voltou ao Teatro São Pedro como Gherardino (Gianni Schicchi), Harry (Albert Herring), Cherubino (Le nozze di Figaro) e
Primeira Dama (Die Zauberflöte). No 20º Festival Amazonas de Ópera foi Pastor, em Tannhäuser, e solista em Triunfo da Voz, concerto em homenagem ao grande castrato Farinelli: “Bruno de Sá enlouqueceu o público…” [L’Opera].

Em 2019, Bruno de Sá estreou na Europa impressionando o público com a sua interpretação de Aci, no Polifemo, de Bononcini, sob a direção musical de Dorothee Oberlinger (Musikfestspiele Potsdam Sanssouci e Margravial Opera House, em Bayreuth). Durante a temporada 2019/20, Bruno de Sá integrou o programa de jovens artistas do Theatre Basel onde cantou Die Kleine Meerjungfrau em Andersens Erzählungen, de Jherek Bischo , sob a direção de Thomas Wise (estreia mundial) e Barbarina, em Le Nozze di Figaro, sob a direção de Christian Curnyn. Interpretou Sesto em Giulio Cesare, de Handel, dirigido por Peter Konwitschny (Oper Halle), bem como Isacio em Irene de Hasse, com a Helsinki Baroque Orchestra (Musiikkitalo Helsinki e Theatre an der Wien).

Gustavo Rocha-Peixoto

arquiteto

Gustavo Rocha-Peixoto, nascido no Rio de Janeiro -(DF) em 1957, é arquiteto, especialista em filosofia (estética), mestre em ciência da arquitetura, doutor em história social, Professor Titular Livre de História e Teoria na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ (de que foi diretor entre 2006 e 2010); Professor visitante na University of Pennsylvania UPenn, E.U.A. 2013-14. Trabalhou no Instituto Estadual do Patrimônio Cultural; na Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e na Fundação Nacional Pró Memória do MinC e na Prefeitura de Niterói onde estruturou o órgão municipal de proteção ao patrimônio; de seus trabalhos publicados destacam-se a co-organização dos 4 volumes de Leituras em Teoria da Arquitetura, e a organização do Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro: Casa da Palavra e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro) na série de Guias da Arquitetura do Rio de Janeiro dirigida por Jorge P. Czajkowski. Livros monográficos: Reflexos das Luzes na terra do Sol - sobre teoria da arquitetura no Brasil da Independência: (São Paulo: ProEditores, 1999) indicado ao prêmio Jabuti na categoria; Estratégia da aranha ou: da possibilidade de um ensino meta histórico em arquitetura (Rio de Janeiro: Rio Books, 2013) e Fogo, vazio e silêncio - um banquete (Em vias de preparo para publicação pela EdUERJ).

Fotos
Nota de Programa

Uma obra-prima do arquiteto real Ange-Jacques Gabriel, considerada um manifesto do movimento neoclássico, concluída em 1768, por Luís XV.  Um edifício livre de excessivas decorações no seu exterior mas que, através de suas grandes e generosas aberturas envidraçadas, traz as belezas de um dos mais ricos jardins da Europa. Uma construção que em 1922  é reproduzida na esplanada do Castelo para abrigar o pavilhão francês na Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil e que no ano seguinte se torna a primeira sede própria da Academia Brasileira de Letras. Este é o Petit Trianon.

 

Se na França, no palacete construído nos Jardim de Versailles batia o coração de um rei apaixonado pelas ciências botânicas, aqui no Rio de Janeiro pulsam as letras de nossos imortais acadêmicos.

 

E nesse templo onde cultivamos a língua e a literatura nacional, ecoamos a voz do sopranista Bruno de Sá, que vem encantando o mundo lírico com seu raro registro agudo e o virtuoso piano da maestra Priscila Bomfim. O arquiteto e professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Gustavo Rocha-Peixoto, abrirá o caminho para que possamos fazer uma viagem musical pela arquitetura, a arte decorativa e a história deste icônico palacete.

 

Começamos nosso programa com duas obras de Heitor Villa-Lobos, uma das figuras criativas mais significativas do século XX na música clássica brasileira, para imprimir a representatividade que temos neste espaço para a cultura nacional. Em seguida, com Il Giardino D'Amore, de Scarlatti, lembraremos dos jardins de Versailles, onde será construído pelo rei Luís XV este palacete para  sua amante, a Madame de Pompadour. Morta antes da conclusão da construção, a nova favorita do rei, Madame du Barry, é quem inaugurará este edifício. A ária de La Buona Figliuola de Piccinini, nos brindará com as reviravoltas do amor até que, com a sua subida ao trono, Luís XVI o Petit Trianon é oferecido à sua esposa Maria Antonieta. "Vós amais as flores, Senhora, tenho um bouquet a oferecer-vos. É o Trianon." Disse o rei à sua rainha, que empreendeu numerosas obras no palácio e no seu domínio. Para lembrarmos do Trianon no tempo de Antonieta, traremos uma ária de Le Nozze di Figaro, uma peça de um autor francês, Beaumarchais, musicada por um compositor austríaco, Mozart, aludindo o encontro entre a Áustria de Maria Antonieta e a França de Luís XVI. 

 

Enquanto isso, no Brasil, vivemos uma transição entre os tempos do Império e da nova República, que está por vir. Para trazermos esse ambiente, realizaremos três modinhas brasileiras compiladas por Mário de Andrade e, em seguida, ouviremos a canção anônima A Casinha Pequenina, com arranjo de Radamés Gnattali. É nesse ambiente que se constrói na esplanada do Castelo a réplica do Petit Trianon, que um ano depois seria entregue à Academia Brasileira de Letras. Até os dias de hoje este é o local onde se realizam as reuniões regulares dos acadêmicos e as sessões solenes que lembraremos através da música Retratos, de Ronaldo Miranda e letra de Cecília Meireles. Com todos os méritos, livros e distinção da própria ABL, a escritora tinha todas as condições para entrar na Academia e só não entrou pois, naquela época, as mulheres ainda não eram admitidas, o que só veio a acontecer em 1977, com a posse de Rachel de Queiroz. Também homenageamos os imortais acadêmicos através de Manuel Bandeira e seu poema Azulão, musicado por Jayme Ovalle. Encerramos o concerto celebrando este símbolo do casamento entre a arquitetura francesa e a literatura brasileira trazendo uma ária de ópera Chérubin, uma adição de Massenet às Bodas de Fígaro.

Programa

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959) 

Letra: Ruth V. Corrêa 

Bachianas Brasileiras No.5 

Ária “Cantilena”

COMPOSIÇÃO: 1938 

DURAÇÃO: 6 minutos 

 

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959) 

Floresta do Amazonas - Melodia sentimental

Letra: Dora Vasconcellos

COMPOSIÇÃO: 1958

DURAÇÃO: 4 minutos

 

JAYME OVALLE (1894-1955)

Azulão op. 21

Letra: Manuel Bandeira

COMPOSIÇÃO: 1938

DURAÇÃO: 2 minutos

 

RONALDO MIRANDA (1948 - )

Retrato

Poema: Cecília Meirelles

COMPOSIÇÃO: 1969

DURAÇÃO: 3 minutos

 

ANÔNIMO 

Arr. Radamés Gnattali

A casinha pequenina

COMPOSIÇÃO: 1940

DURAÇÃO: 3 minutos

 

MODINHAS IMPERIAIS

Compilação de Mário de Andrade 

“Róseas flores d’alvora” 

“Lundum” para piano

"Último Adeus de Amor” 

NICCOLÒ PICCINNI  (1728-1800)

Da Ópera “La buona figliuola”

Ária “Furie di donna irata”

COMPOSIÇÃO:  1786

DURAÇÃO: 5 minutos

 

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1956 - 1791)

Da Ópera “Le nozze di Figaro”

Ária “Dove sono”

COMPOSIÇÃO:  1786

DURAÇÃO: 5 minutos

 

JULES MASSENET (1842-1912)

Da Ópera “Chérubin”

Ária “Je suis gris! Je suis ivre!” 

COMPOSIÇÃO: 1905

DURAÇÃO: 2 minutos

 

ALESSANDRO SCARLATTI  (1660-1725)

Da Serenata “Il Giardino d’Amore”   

Ária “Se come dolce e vago”   

COMPOSIÇÃO: 1705                           

DURAÇÃO: 3 minutos

 

RICCARDO BROSCHI (1698 – 1756)

Da Ópera “Artaserse”

Ária “Son qual nave ch'agitata”

COMPOSIÇÃO: 1738

DURAÇÃO: 8 minutos

 

CLAUDIO SANTORO (1919 - 1989)

Acalanto da rosa

Letra: Vinicius de Moraes 

COMPOSIÇÃO: 1957

DURAÇÃO: 3 minutos

Sobre o Palácio

Em 1923, o governo francês doou à Academia Brasileira de Letras um prédio réplica do Petit Trianon de Versailles, construído no ano anterior para abrigar o pavilhão da França na Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil, no Rio de Janeiro.


Primeira sede própria da Academia, o prédio funciona até os dias de hoje como local para as reuniões regulares dos Acadêmicos e para as Sessões Solenes comemorativas e de posse de novos membros da ABL.
No jardim, junto à entrada do Petit Trianon, encontra-se um dos mais conhecidos símbolos da Casa, a escultura em bronze de Machado de Assis, de autoria de Humberto Cozzo.


O Saguão, com piso em mármore, lustre de cristal francês e peças de porcelana de Sèvres, conduz ao Salão Nobre, ao Salão Francês e à Sala Francisco Alves. O andar térreo compreende, também, a Sala dos Poetas Românticos, a Sala Machado de Assis e a Sala dos Fundadores.


No Salão Francês, o Acadêmico eleito cumpre a tradição de permanecer sozinho, em momentos de reflexão, antes da cerimônia de posse. A seguir, Acadêmicos especialmente designados buscam o novo confrade e o introduzem no Salão Nobre, onde será empossado na Cadeira para a qual foi eleito.

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