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Palácio 

dos Leões

12 ABR às 18h

Endereço: Auditório da Escola de Música do Estado do Maranhão - Lilah Lisboa de Araújo. Rua da Estrela, 363 - Praia Grande, São Luís

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Violão - Professor: Fabio Zanon

DIA 13 ABR

Horário: 10h às 13h e das 15 às 18h

Local: Auditório da Escola de Música do Estado do Maranhão - Lilah Lisboa de Araújo. Endereço R. da Estrela, 363 - Praia Grande, São Luís

 

Inscrições abertas entre os dias 30 de março e 10 de abril de 2023.

 

Para se inscrever basta enviar um e-mail para fima@artemundi.com.br com as seguintes informações: 

 

Para os alunos que tocarão:

Nome completo e  CPF

Um link de um vídeo, preferencialmente recente, do aluno tocando.

Partitura em formato PDF que será trabalhado pelo aluno (aprox. 10 minutos de música). 

 

Para os alunos ouvintes

Nome completo e CPF

 

As aulas serão gratuitas

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Fabio Zanon

violão

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Noemia Barradas

palestrante

Fabio Zanon 

violão

Fabio Zanon é um dos artistas brasileiros de maior prestígio internacional. É aclamado por interpretações que combinam imaginação, integridade e uma poderosa sonoridade. Suas atividades como regente, educador e difusor da música clássica têm contribuído para colocar o violão clássico numa perspectiva cultural mais ampla.

Vencedor dos maiores concursos internacionais de violão, como o GFA nos EUA, o Francisco Tárrega na Espanha e Alessandria na Itália, Fabio já se apresentou em mais de 50 países, em salas como o Royal Festival Hall em Londres, Philharmonie em Berlim, Sala Tchaikovsky em Moscou e Concertgebouw em Amsterdã, à frente de orquestras como a Filarmônica de Londres, Orquestra Estatal Russa, Berliner Camerata, Orquestra de Câmara de Israel e Sinfônica da Rádio de Dublin. Seu repertório inclui mais de 40 concertos para violão e orquestra, muitos dos quais tocados em estreia mundial, e dedica-se com afinco à música de câmara, em uma enorme variedade de combinações e gêneros.

É autor do livro Villa-Lobos. Concebeu e apresentou os programas A Arte do Violão e O Violão Brasileiro, na Rádio Cultura em São Paulo, e o podcast Lira. Fábio é professor e Fellow da Royal Academy of Music em Londres e coordenador artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Noemia Barradas

palestrante

Arquiteta e Urbanista formada pela I. M. Bennet (1995), mestre em arquitetura pelo PROARQ-UFRJ (2006) e doutoranda em arquitetura e urbanismo pelo PPGAU-UFF, participou de cursos no Brasil e exterior no campo da Preservação do Patrimônio e Projeto. 

Desde 1996 leciona em instituições públicas e privadas em cursos de graduação e pós-graduação. Possui larga experiência no campo da Preservação do Patrimônio Cultural, atuando em investigações, ciência da conservação, projetos e obras de conservação e restauro de bens integrados, arquitetura e conjuntos urbanos. Ao longo dos últimos anos tem desenvolvido trabalhos junto aos órgãos de preservação do patrimônio (UNESCO, IPHAN, INEPAC), possui escritório e é colaboradora em escritórios no Brasil, Colômbia, Espanha e Portugal. 

Foi Diretora Administrativa do IAB-RJ (2004-2005), e é Conselheira do IAB-RJ e sua representante no Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro. Atualmente é Conselheira Titular e Vice-presidente do CAU-RJ (Gestão 2021-2023).

Fotos
Sobre o Palácio

O Palácio dos Leões, sede do Poder Executivo Estadual, residência do Governador do Estado do Maranhão e Ala de visitação pública, apresenta ao público os salões nobres com exposições permanentes de obras que datam dos séculos XV ao XX.


Mobiliários, Telas, Porcelanas, Esculturas, Pratarias e Gravuras são algumas das peças encontradas durante a visitação mediada.


Como instituição que preserva o bem patrimonial público, o acervo artístico-cultural do Palácio promove o acesso ao público a obras de inestimável valor histórico e artístico de forma gratuita. O acervo abriga ainda a pinacoteca de Arthur Azevedo, com obras de diversos artistas nacionais e internacionais como Victor Meirelles, Antônio Parreiras, Augusto Off, Louis Lartigau entre outros.

Programa

HEITOR VILLA-LOBOS

Prelúdio nº 4 “homenagem aos indígenas brasileiros” 

Estudo nº 11

Estudo nº 10

ROBERT BALLARD (c.1575-c.1650)

Entré de Luth

Grand Ballet de St Germain

La Princesse

 

JEAN-BAPTISTE BESARD (c.1567-c.1625)

Branle Gay

Air de Court

Volte

 

JOACHIN BERNHARDT HAGEN (1720-c.1787)

Cantabile em ré maior

MARIO AMARAL (?-c.1925)

Saudosa (valsa)   

 

ALBERTO BALTAR (?-? início do século XX)

Devaneios nº 1

TURIBIO SANTOS (1943-)

Valsa de Arthur de Azevedo

Rua das Hortas 

FRANCISCO MIGNONE (1887-1986)

Estudo nº 3

Estudo nº 5

Estudo nº 8

Estudo nº 9

Nota de Programa

Um edifício único, ícone arquitetônico de uma cidade que possui uma história fascinante e singular. Um prédio que remonta ao século XVII, quando os franceses estabeleceram a colônia da França Equinocial. Um patrimônio cultural nacional considerado um dos mais importantes palácios do Brasil. Este é o Palácio dos Leões, o edifício-sede do governo do Maranhão, no centro histórico da cidade de São Luís, que será reverberado nas cordas do violonista Fábio Zanon, com comentários da arquiteta e urbanista Noemia Barradas, em um diálogo entre a música e a arquitetura, a arte decorativa e a história dessa emblemática construção.

 

Começamos este concerto com uma homenagem de Heitor Villa-Lobos aos indígenas brasileiros. Uma obra que evoca a herança cultural dos povos nativos, tão presente nas raízes do Palácio dos Leões. O Prelúdio nº 4 para violão do compositor celebra a herança cultural dos povos originários com um tema que encontra ressonância não só nos murais e esculturas deste edifício mas na própria  história deste palácio, construído sobre as ruínas de uma fortificação erguida pelos franceses em um sítio que fora anteriormente dominado  pelos índios Tupinambás. Também de Villa-Lobos, ouviremos duas peças emblemáticas do conjunto de 12 Estudos para Violão. O Estudo nº 10, explora o virtuosismo do intérprete ao mesmo tempo em que apresenta uma riqueza melódica e intensidade emocional, enquanto o Estudo nº 11, mais introspectivo e lírico, traz uma atmosfera melancólica e nostálgica que evoca a saudade de outros tempos deste emblemático  edifício. As músicas Entré de Luth, Grand Ballet de St Germain e La Princesse,de Robert Ballard, e Branle Gay, Air de Court e Volte, de Jean-Baptiste Besard, nos transportam para o dia 8 de setembro de 1612, quando franceses, comandados por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiere, sob a proteção da rainha regente da França, Maria de Médicis, estabeleceram entre os estuários dos rios Anil e Bacanga, na ilha de Upaon-Açu, a colônia que batizaram de França Equinocial. Músicas compostas no período da construção do forte que edificaram neste mesmo local e ao qual deram o nome de São Luís, em homenagem ao seu rei Luís IX da França. Sons de uma renascença européia, que se reflete no estilo arquitetônico deste Palácio neoclássico, que hoje habita este espaço e onde encontramos elementos decorativos e arquitetônicos inspirados nesse estilo. 

 

Após a expulsão dos franceses, em 1615, o forte de São Luís foi rebatizado São Felipe pelos portugueses e no seu interior se iniciou a construção da residência dos governadores. Em 1766, o governador Joaquim de Melo e Póvoas determinou a demolição do velho palácio do Governo e a construção de um novo edifício em pedra e cal, para melhor acomodar a família dos capitães-generais. É deste mesmo período a obra que ouviremos a seguir, Cantabile em ré maior, de Joachim Bernhardt Hagen.  A peça nos permite também traçar um paralelo com o estilo neoclássico predominante no Palácio dos Leões ao trazer a elegância e a sofisticação da música do período clássico  que dialoga com a fachada desta construção, com suas belas colunas e balaustradas.

 

Na continuação deste programa, exploramos a rica tradição musical brasileira. De Mário Amaral, ouviremos a Valsa Saudosa, obra que resgata também o romantismo e a brasilidade presente nos interiores do Palácio dos Leões. Seu mobiliário evoca a época dourada do Maranhão e assim como o seu incrível acervo de obras de artes brasileiras, como as telas de seu contemporâneo pintor Antonio Parreiras, com suas belas paisagens, momentos e acontecimentos sublimes. Saudosa se destaca pela sua delicadeza e lirismo, evocando a atmosfera nostálgica das valsas brasileiras do período romântico. A peça apresenta uma melodia singela e expressiva, que se desenvolve sobre uma base harmônica sofisticada, típica do estilo de Mário Amaral. A obra, que é um exemplo do refinamento e da riqueza das composições brasileiras para violão, proporciona ao intérprete a oportunidade de explorar a capacidade expressiva do violão, através de nuances dinâmicas e do uso sutil de rubato, realçando a sensação de saudade e melancolia inerente à peça.

 

Já a peça de Alberto Baltar, Devaneios nº 1, irá se conectar  à decoração suntuosa dos salões, que apresentam ricos ornamentos em estuque, pinturas e espelhos, remetendo ao refinamento da Belle Époque. Composta pelo violonista ludovicense Turíbio Santos, a Valsa de Arthur de Azevedo, faz uma homenagem ao escritor e à história literária maranhense. Aqui lembraremos que além de teatrólogo, contista, jornalista e poeta, Arthur Azevedo foi um grande apreciador e colecionador de obras de artes.  Sua coleção foi adquirida pelo Governo do Maranhão em 1910,  e integra o importante acervo do Palácio dos Leões. Já Rua das Hortas, celebra esta rua histórica de São Luís. Ambas estabelecem uma conexão direta com a expressiva cultura local. Este também será o momento de celebrarmos os 80 anos deste instrumentista e compositor que foi um dos maiores nomes da música do Maranhão. Um homem que encantou o mundo com o seu violão transbordando talento e virtuosidade. Finalmente, os Estudos 3, 5, 8 e 9, de Francisco Mignone, nos mostram a fusão entre a tradição clássica europeia e os elementos brasileiros, assim como o Palácio dos Leões representa a mistura de estilos arquitetônicos e culturais que formam a identidade única da cidade de  São Luís.

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Patrocínio

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Realização

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